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Se você já pesquisou sobre energia solar, provavelmente se deparou com este termo: geração distribuída.

Mas o que vem a ser isso? Já adiantamos que é por meio dela que hoje você pode investir na produção da sua própria energia de forma sustentável.

Por isso, confira a seguir mais detalhes e fatos sobre o tema!

O que é geração distribuída de energia?

A geração distribuída entrou em vigor no Brasil em 2012 por meio da Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Em 2015, essa resolução foi revisada e atualizada por meio da RN nº 687.

De um modo geral, a geração distribuída é uma modalidade em que os consumidores podem gerar a sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. São elas:

  • Energia solar;
  • Energia eólica;
  • Energia hídrica;
  • Energia de biomassa.

O modelo de geração distribuída logo caiu no gosto dos brasileiros, já que produzir a própria eletricidade por meio de fontes sustentáveis ajuda não apenas na economia financeira, mas também reduz os custos de transmissão das concessionárias e promove mais sustentabilidade.

É importante dizer que existe um limite de potência instalada de energia para se enquadrar na geração distribuída:

  • Potência instalada menor ou igual a 75 kW (quilowatts) se enquadra na microgeração distribuída;
  • Potência instalada maior que 75 kW até 3 MW (megawatts) para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada se enquadra na minigeração distribuída.

Conheça 5 fatos sobre geração distribuída

Fato 1: Na geração distribuída, você recebe créditos pela produção excedente

Desde 2015, a modalidade de geração distribuída passou a adotar o chamado Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), também conhecido como Net Metering.

Nele, você conecta o seu sistema de produção de energia à rede distribuidora local. A partir daí, sempre que for produzida eletricidade a mais que o imóvel não precisou utilizar, esse excedente é injetado na distribuidora e gera créditos em kWh (quilowatt-hora) para você abater nas próximas contas de luz em até 60 meses.

Ou seja, se em um determinado mês você gerou mais energia do que consumiu, têm direito a esses créditos de energia.

Aliás, esses créditos também podem ser abatidos em outras unidades consumidoras da mesma titularidade (CNPJ ou CPF) e que pertençam à mesma concessionária de energia.

Fato 2: A geração distribuída no Brasil está crescendo – principalmente a energia solar

A geração distribuída no Brasil vem crescendo exponencialmente e em 2020 atingiu o patamar de 3 GW (gigawatts) de potência instalada.

E a energia solar é uma das principais fontes desses números, já que é um sistema simples de ser instalado e que gera um excelente ROI.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), são 400 mil unidades consumidoras de energia solar no país, e, desse total:

  • 68,8% são de consumidores residenciais;
  • 20,2% são de empresas;
  • 8% de consumidores rurais;
  • 2,6% de indústrias;
  • 0,4% do poder público.

A expectativa é que nos próximos 10 anos, alcancemos a marca de 24,5 GW de potência de energias renováveis instalada, como consta no Plano Decenal de Expansão de Energia 2030 do governo.

Fato 3: Você pode compartilhar a geração em condomínios

Dentro da geração distribuída, existe uma modalidade chamada geração compartilhada.

Na prática, você pode se unir a outras pessoas físicas ou empresas que estejam dentro da mesma área da distribuidora para, juntos, investirem em um único sistema de produção de energia para o abastecimento das unidades consumidoras.

Essa modalidade é muito utilizada por quem investe em energia solar. Podem aderir empresas, condomínios e pessoas físicas. Na prática, é preciso se unir por meio de consórcio ou cooperativa e seguir as regras estabelecidas pela ANEEL.

Fato 4: A geração distribuída contribui para a recuperação da economia

Além da recuperação da sua própria economia – já que com a energia solar, por exemplo, você pode economizar até 95% em sua conta de luz – a geração distribuída também é boa para o país inteiro.

Na prática, ela gera empregos diretos e indiretos, contribui com a redução de perdas com o transporte de energia, pode levar eletricidade a lugares remotos, e, ainda, promove mais sustentabilidade – evitando a emissão de toneladas de CO2 na atmosfera.

Outro fator importante: para as empresas, a energia renovável pode gerar um marketing verde benéfico.

Fato 5: A geração está envolvida na polêmica “taxação do sol”

Este último fator é polêmico. A última Resolução Normativa da ANEEL a respeito da geração distribuída foi publicada em 2015. No entanto, desde 2018, um intenso debate se formou no país por conta de uma nova revisão que está sendo feita.

Atualmente, alguns componentes tarifários não são cobrados de quem gera a própria energia – ou seja, existe um incentivo para estimular o crescimento do setor.

Com essa revisão, a ANEEL está avaliando a extinção desses subsídios e estímulos, o que poderá diminuir a economia de quem investe na geração de energia renovável. Essa polêmica ficou conhecida como “taxação do sol”.

Vamos aguardar os próximos capítulos dessa revisão, que ainda está em andamento.

Enquanto isso, vale a pena você investir o quanto antes em energia solar, pois se a revisão for aprovada, haverá um prazo para adequação.

Por isso, faça agora mesmo uma simulação gratuita para saber o quanto você economizaria se investisse em energia solar para seu imóvel.